28 de agosto

Um casal estava jogando gôlfe num campo muito chique, rodeado por
belíssimas mansões. Na terceira tacada o marido disse:
– Querida, tome cuidado ao arremessar a bola; não vá mandá-la numa
dessas casas e quebrar uma vidraça. Vai custar uma fortuna para
consertar.

Nem terminou direito a frase, ela dá a tacada e a bola vai direto
para uma janela da maior casa da vizinhança. O marido se exaspera:

– Eu disse para tomar cuidado! E agora, como vai ser? Vamos
até lá pedir desculpas e ver quanto vai ser o prejuízo.

Eles batem a porta e ouvem uma voz:
– Podem entrar.
Eles abrem a porta e vêem vidro espalhado pelo chão e uma garrafa
quebrada perto da lareira. Um homem sentado no sofá diz:
– Vocês são os que quebraram a minha janela?
– Sim. Sinto muito, e quero pagar o prejuízo – responde o marido.
– De jeito nenhum. Eu que quero agradecer-lhes. Sou um gênio que
estava preso nesta garrafa por milhares de anos. Vocês me libertaram.

Posso conceder três desejos. Eu dou um desejo a cada um e guardo o
terceiro para mim.
– Que legal! – diz o marido.
– Quero um milhão de dólares por ano, pelo resto de minha vida.
– Sem problema. É o mínimo que eu posso fazer. E você, o que
gostaria de pedir? – diz o gênio olhando para a esposa.
– Quero uma casa em cada país do mundo – ela responde.
– Pode considerar seu desejo realizado – diz o gênio.
– E qual é seu desejo, gênio?, o marido pergunta.
– Bem, desde que fiquei preso nesta garrafa por milhares de anos não tive mais oportunidade de fazer sexo. Meu desejo é ter sexo com sua mulher.

O marido olha para sua esposa e diz:
– Bem, querida, nós ganhamos um monte de dinheiro e todas essas casas.
Acho que ele não está pedindo muito.
O gênio leva a mulher para o quarto e passa duas horas com ela.
Depois de terminar, ao se vestirem, o gênio olha para ela e pergunta:

– Quantos anos tem seu marido?
– 35. – ela responde.
– E ele ainda acredita em gênios? É espantoso!!!

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27 de agosto

Um belo dia, chapeuzinho vermelho caminhava no meio de uma mata e de repente ela escuta um barulho e vê um lobo mau…
– Para que serve estes olhos tão grandes?

Então ele responde:
– Para te enxergar melhor chapeuzinho vermelho.
Logo após ela continua a caminhada.
Mais à frente ela escuta outro barulho no meio da mata e vê novamente o lobo e lhe pergunta:
– Para que serve estas orelhas tão grandes?

Ele responde:
– Para te escutar melhor, chapeuzinho vermelho.
Novamente ela continua a caminhada.
Mais à frente ela escuta outo barulho no meio da mata e vê de novo o lobo mau.
Ela pergunta:
– Para que serve esta boca tão grande?

Ele responde:
– É para te mandar para p#@* que pariu, que faz mais de meia hora que estou tentando cagar e você não deixa, cacete!**


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26 de agosto

Dois anões resolvem se divertir e vão para a zona. Depois de uns drinques, eles pegam umas meninas e sobem para os quartos.
Mesmo estando animadinho, um dos anões não consegue ter uma boa ereção e por mais que se esforçasse nada conseguia fazer.
Fica ainda mais desapontado ainda quando ouve o seu amigo no quarto ao lado:

– Um, dois, três e… jaaaaaá!
Novamente o anão tenta se entusiasmar, mas… nada.
Passado mais alguns minutos ele ouve novamente seu amigo gritar:
– Um, dois, três e… jaaaaaá!
O anão tenta se animar, encorajado pelos gritos do companheiro no quarto ao lado, mas… nada.
Nem sinal de vida!!!
Passado mais um tempo, ele volta a ouvir:

– Um, dois, três e… jaaaaaaaaá!
Aí ele pensa: “Meu amigo está se divertindo pacas… E eu aqui nesse sufoco sem conseguir nada…” e ouve outra vez:
– Um, dois, três e… jaaaaaaaaaaaaaaaá!
Passada a hora do programa, os anões se encontram para irem embora, um vê o amigo todo suado, descabelado, ofegante, e o que broxou comenta:

– Pô! Foi uma droga! Por mais que eu me esforçasse, não consegui ter nenhuma ereção!
– Ereção? Tu tá preocupado com isso? – responde, perplexo.. – E eu que nem consegui subir na cama!

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25 de agosto

Digamos que um homem chamado Paulo esteja atraído por uma mulher chamada Elaine. Ele a convida para ir ao cinema; ela aceita; e eles passam uns bons momentos juntos.

Alguns dias depois ele a convida para jantar, e novamente eles adoram a companhia um do outro. Eles continuam se vendo regularmente e logo nenhum deles está saindo com outra pessoa.

E então, numa noite, eles estão retornando de carro para casa dela, e Elaine tem um pensamento. Sem pensar muito ela diz alto:

– Você percebeu, que, como hoje, nós estamos saindo juntos há exatamente seis meses?
E então há aquele silêncio no carro. Para Elaine, parecia uma eternidade. E logo ela pensa com ela mesma: (Que burra! Eu tinha que fazer este comentario logo agora? Isto pode ter chateado ele. Talvez ele esteja se sentindo preso pelo nosso relacionamento; talvez ele pense que eu o esteja pressionando para um compromisso que ele ainda não quer, ou ainda não está bem seguro disso.)

E Paulo está pensando: (Puxa! Seis meses!)
E Elaine pensa: (Hei! Mas eu também ainda não estou certa de querer este tipo de relacionamento. Às vezes eu penso que seria melhor eu conservar o meu espaço, eu tenho que pensar se eu quero continuar avançando nesta direcao, e saber para onde estamos indo? Vamos continuar nos vendo um ao outro neste nível de intimidade?

Estamos caminhando na direcão de um casamento? De filhos? Enfim, de uma vida longa juntos? Estarei eu pronta para este tipo de compromisso? Eu realmente conheço esta pessoa?)

E Paulo está pensando: (Então isto significa que foi … vejamos … Fevereiro, quando nós começamos a sair juntos foi exatamente quando eu comprei este carro na concessionária. Isto significa … Deixa eu conferir o velocímetro … Puxa! Eu já passei da quilometragem para a revisão dos 5.000 Km.)

Elaine está pensando: (Ele está preocupado. Posso ver na sua face. Talvez eu devesse ter ficado com a boca fechada. Talvez ele queira mais do nosso

relacionamento, mais intimidade, mais cumplicidade; talvez ele tenha sentido – mesmo antes de eu sentir – que eu estava me reservando demais. Sim, eu aposto que é isso. É por isso que ele está tão relutante em dizer alguma coisa sobre seus sentimentos. Ele está com medo de estar sendo rejeitado.)

E Paulo está pensando: (Eu preciso levar o carro para eles verem esse barulho na transmissão novamente. Nao importa o que eles dizem, o barulho diminuiu, mas continua. Eles vão dizer que o motor está amaciando. Mas que amaciando? Com 5.000 KM? É melhor eles nem tocarem nisso. “Amaciando” era para os motores de 30 anos atrás… Estamos quase no ano 2000, e este carro está fazendo um barulho como se fosse um caminhão de lixo. E eu paguei R$22.000,00 àqueles ladrões por este carro.)

E Elaine está pensando: (Nossa! Ele está mesmo zangado e eu não o culpo. Eu estaria também zangada. Deus, eu me sinto tão culpada, colocando-o na parede desse jeito, mas a maneira como me sinto nao vai ajudar em nada. Só que eu não estou muito certa….)

E Paulo está pensando: (Eles provavelmente vão dizer que o carro agora está fora da garantia. Isso é exatamente o que eles vão dizer, aqueles salafrários. Na hora de vender eles prometem tudo. Agora…..)

E Elaine ainda pensa: (Talvez eu seja muito idealista esperando por um cavaleiro montado em um cavalo branco, enquanto eu estou sentada ao lado de uma pessoa boa, uma pessoa com quem eu gosto de estar, uma pessoa com quem eu me sinto bem, uma pessoa que parece verdadeiramente se interessar por mim, e que está chateado agora devido ao meu egoísmo, sonho de meninice, e de fantasia romântica.)

E Paulo está pensando: (Garantia? Eles querem garantia? Eu dou esta maldita garantia. Eu vou pegar esta garantia e falar para eles para enfiarem…)

– Paulo – fala Elaine alto.
– O que? – diz Paulo.
– Por favor, nao se torture com isso! – diz ela, seus olhos começam a brilhar com lágrimas – Talvez eu não devesse ter comentado… OHH! Eu me sinto tão …

Elaine para e soluça.
– O que? – diz Paulo, preocupado em tentar relembrar algo que ela tivesse dito e que ele não tivesse prestado atenção.
– Eu sou tão tola – Elaine soluça – Eu quero dizer, eu sei que não há nenhum cavaleiro. Eu sei realmente. Que Tolice. Nao há cavaleiro e nao há nenhum cavalo.

– Nao há nenhum cavalo? – diz Paulo.
– Voce deve pensar que eu sou uma tonta, nao é? – diz Elaine.
– Não! – diz Paulo, feliz por finalmente saber uma resposta correta.
– É somente… É somente que … Eu preciso de algum tempo – diz Elaine.
(Passam-se uns 15 segundos até que Paulo, tentando pensar tão rápido quanto podia, pudesse achar uma resposta segura. Finalmente ele vem com uma que ele pensa que pode dar certo. Afinal não queria revelar que não estava entendendo sobre o que ela estava falando).

– Sim – diz ele. (Elaine, profundamente comovida, toca a sua mão.)
– OH , Paulo, você realmente sente desse modo? – diz ela.
– Sobre o que? – diz Paulo.
– Sobre o tempo – diz Elaine.
– OH – diz Paulo – Sim.
(Elaine vira o rosto dele para ela e olha em seus olhos, causando nele um certo nervosismo sobre o que ela poderia falar em seguida, especialmente se envolvesse um cavalo).

Por último ela fala.
– Obrigada, Paulo. Você é maravilhoso – diz ela.
– Obrigado, você tambem – diz Paulo.
Então ele leva ela para casa, e ela deita em sua cama, e conversa com sua torturada alma, e se vira pra lá e pra cá, até altas horas na madrugada enquanto Paulo, volta para seu apartamento, abre um pacote de batatas fritas, liga a TV, e comeca a ver o replay de um jogo de tênis de dois jogadores tchecoslovacos que nunca havia ouvido falar antes. Uma voz no fundo da sua mente lhe dizia que poderia haver algo mais sério relacionado com o barulho que ele estava tendo no carro, mas ele nao podia deduzir nada. Nao entendia nada de mecânica. Então era melhor não pensar mais nisso…

No dia seguinte, Elaine telefonará para sua melhor amiga, ou talvez duas delas, e elas conversarão sobre esta situacão por seis horas sem parar. Elas analisarão, em detalhes tudo que ela falou, o que ele disse e revisarão muitas vezes, explorando cada palavra, expressão, e gestos para entender as nuances, e considerando cada possível ramificação. Elas continuarão discutindo este assunto muitas vezes, por semanas e meses, nunca chegando a uma conclusão definitiva, mas nunca se enchendo de tocar no assunto.

Neste meio tempo, um dia, Paulo, enquanto joga tênis com uma amiga comum dele e da Elaine, faz uma pausa antes de tomar um copo de água e pergunta:

– Cristina, a Elaine tem algum cavalo?

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24 de agosto

Contam pelas bandas de Ribeirão Preto, que num tal bar dos caipiras estavam dois matutos boa praça vindo lá das minas dos gerais, bebericando pra morde o tempo passá mais ligêro.  Foi ai que um deles propôs uma brincadeira:
— Cumpadi, vamos brincar de antônimo?
— O que é isso BB?
— É o contrário. Exemplo: doença e saúde, seco e molhado.
— Ah, bão! Então vamô.
— Valendo uma cerveja, tá bem?
— Tá bão!
— Vamos lá, Cumpadi. Qual é o antônimo de preto?
— Branco.
— Muito bem. E o antônimo de verde?
— Verde? Verde num tem antônimo, não.
— Tem, sim. É maduro. Manda uma cerveja aí, seu Anônimo. É por conta do Cumpadi.

Cumpadi ficou na dele, sem reclamar. Passados uns dez minutos, o pentelho do BB chega de novo no atleticano:
— Cumpadi, agora você me pergunta e eu respondo, valendo duas cervejas. Valeu?
— Valeu.
— Pode perguntar, Cumpadi!
— Tá bão. Qual é o antônimo de fumo?
— Cumpadi, fumo não tem antônimo, mais me dá uns arrepio na base da coluna. Dizem que é o tal chacra de raiz. Se sabe onde fica né não Cumpadi?

—  Deixa de assanhamento BB, plantá mandioca é só na nossa horta, puraqui não. Maise o contrario de Fumo tem sim.

— E qual é?
— É vortemô. Nho nonimo, manda duas cerveja!  e põe na cacunda do BB.

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23 de agosto

O Ministro da Saúde está fazendo uma visita rotineira em um hospital, acompanhado de um dos seus diretores quando, ao abrir a porta de um quarto, vê um sujeito se masturbando.

Meio constrangido, o diretor apressa-se em explicar:
– Trata-se de uma rara doença. Esse paciente produz excesso de esperma e é obrigado a se masturbar várias vezes por dia, caso contrário os seus testículos incham como uma bola.

Depois de visitar o Centro Cirurgico, a enfermaria e a UTI, o Ministro já está indo embora quando, por engano, abre a porta de um outro quarto e vê uma enfermeira fazendo um tremendo boquete num paciente.

– Mas o que é isso? – pergunta o ministro, espantado.
E o diretor:
– Esse rapaz tem a mesma doença que o outro! Só que o Plano de Saúde dele é muito melhor…

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22 de agosto

A dona de um puteiro resolveu fazer um recadastramento para as garotas que estava precisando de dinheiro e que quisesse trabalhar lá.
Não demorou muito tempo e fila já estava formada na frente do boteco.
Uma velhinha que estava passando por ali ficou curiosa e foi logo perguntando:
– Oh minha filha, esta fila é para quê?
E a moça, com vergonha de dizer tal indecência para a
coroa, respondeu:
– É para catar laranja no pé, tia.
E a velhinha resolveu entrar na fila.
Esperou um pouco, até que chegou a vez dela.
A dona do puteiro espantada com a noventona, indagou:
– A senhora a esta idade ainda trepa?
– Trepar eu não trepo, mas, chupo que é uma beleza.

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21 de agosto

Um surdo e uma surda se casaram.
Durante a primeira semana, eles descobriram que eram incapazes de se comunicar na cama quando a luz estivesse apagada, pois não podiam enxergar a linguagem dos sinais.

Depois de várias noites pensando em alguma solução, a esposa disse,gesticulando:

– Querido, por que não fazemos alguns sinais simples?
Por exemplo, à noite, se você quiser fazer sexo comigo, pegue no meu seio esquerdo uma vez.
Se não quiser fazer sexo, pegue no meu seio direito uma vez.

O marido acha uma grande idéia e gesticula de volta para a esposa:
– Ótima idéia! E se você quiser fazer sexo comigo, balance meu piu piu uma vez.
Se não quiser, balance-o 250 vezes, BEM RÁPIDO!


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20 de agosto

Cientista japonês descobre novo Viagra feminino, o produto é conhecido pelos japoneses pelo nome de KATON.

-“Quando você dá o KATON para mulher, diz o japonês, “ella fica alegre, calinosa, bundosa non Te beija e ablaça o dia inteiro e a noite intelinha”.

Não dá sossego, ella querer tlansar quantas vezes você agüentar.

Só te chama de meu amor, minha vida, te adolo. Te amo! ! !

Aí , perguntaram para o japonês :
– Puxa este produto é fantástico mesmo

– SIM ! SIM ! SIM ! galantido, non , respondeu o japonês: funciona mesmo! Non falha non!

– Perguntaram novamente ao japa, mas o nome é mesmo… KATON

SIM ! ! ! é KATON…

– KATON DE CLÉDITO.

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19 de agosto

-Ô cumpade, quantempo sô! Tudo bão cocê?
– Bão sô, i cocê?
– Bão tomém!
– E a patroa e os mininos, mi conta sô!
– Pois é, o mais véio dá um trabaião, ele é desses tar de
homissexuar…quando disimbesta a dá o butão , num pára mai…mai dá,
dá,dá…mai dá o dia intero!
– Nó cumpade, que disgosto!
– E o pior é que o do meio foi infruenciado por ele!
Resurtado, dá tomém!
E quando junta os dois intão…mai dão, dão, dão…dão o dia intero!
– Eita cumpade, que trem isquisito!!! E o seu fio mai novo, nun vai dizê que
ele tomém foi infruenciado…
– Pra não deixá infruenciá o caçula, mandei ele pra casa da vó lá pás banda
do Sul.
– Intendes, esse iscapô?
– Bão! Virô Gaúcho , só dá o butão quando bebe…
– Meno mar, né cumpade?
– É…mai bebe, bebe, bebe…bebe o din terim.

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18 de agosto

Um Dia de Fúria:

Aeroporto Santos Dummond, 15:30 hs.

Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas, afinal de contas são só uns 15 minutos de viagem. Chegando lá, tenho tempo

de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranquilo. O avião só sairia às 16:30 hs.
Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto.

Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei:
“Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque
preciso largar um barro”.
Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda.
O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo auto falante: “Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido a obras na pista”, aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo ! Fiz um esforço Herculeo para segurar o trem merda
que estava para chegar na estação anus a qualquer momento.
Suava em bicas. Meu amigo percebeu e como bom “amigo” que era, aproveitou para tirar um sarro.

O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.
Tentava me distrair vendo tv, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário, tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e … ops !
Senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e cumprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dão vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada, tão perfeita obra que dava até pra expor em
uma bienal. Mas sem dúvida,não nesse caso.

Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: “Cara, caguei”.
Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sobre controle.
“Que se dane, me limpo no aeroporto” – pensei “Pior que isso não fico”.
Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte.
Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que e lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés.

E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que
queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade.
E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa e me caguei pela quarta vez.

Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.

Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas.

Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco.
Olhei para cima e blasfemei: “Agora chega, né ?” Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que conclui como sendo o fim do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.

Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o “check-in” e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulover de gola “V”. A temperatura em
Miami era de aproximadamente 35 graus.

Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis.
Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história, as calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda.
Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar.
Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu.
Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulover gola “V”, sem camisa, mas caminhava com a dignidade de um lorde.

Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o “RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO” e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria.
A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro defossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:

“Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda !”
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17 de agosto

A bichinha vai ao psicólogo dizendo que quer mudar de vida.
– O que o levou a escolher esse tipo de vida? – pergunta-lhe o psicólogo.
– Não foi eu quem escolheu! Fui forçado a isso! Quando eu tinha uns 12 ou 13 anos, estava brincando no jardim lá de casa, quando o meu primo veio por trás, me agarrou e abusou de mim ali mesmo! Foi um horror!
– Mas você não poderia ter escapado? Não tentou correr?
– Tentar eu tentei, mas de salto alto e saia justa, cadê velocidade?!

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16 de agosto

Fui visitar, na UTI, o meu vizinho, japonês, vítima de grave acidente automobilístico.

Estava entubado, olhos fechados, totalmente imóvel.

Em pé na beira da cama, vendo ele sereno, repousando com todos aqueles tubos, fiz uma oração silenciosa!

Em dado momento, repentinamente ele acordou, arregalou os olhos e gritou:

– “Sanso no hoso kara ashi o tote kure konoyaro!!!” Suspirou e morreu…

As últimas palavras do amigo ficaram gravadas na minha cabeça!!

Na missa de sétimo dia, fui dar os pêsames à mãe do amigo:

– ”Dona Fumiko, o Sujiro, antes de morrer, me disse esta palavras:

“Sanso no hoso kara ashi o tote kure konoyaro”. O que isso quer dizer?”

Dona Fumiko me olhou espantada e traduziu:

– “TIRE O PÉ DA MANGUEIRINHA DE OXIGÊNIO, FILHO DA PUTA”!


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Não saber a língua é um problema sério.

Mas cá entre nós, entender japonês não é tarefa que se aprende com cursinho de poucos anos.

Certa vez, fui a um jantar oficial,  lá em Brasília, oferecido ao decano dos embaixadores, também japonês.  Ao lado do decano a mulher de um diplomata turco. Já imaginou o diálogo de um japonês com uma turca?

Por sorte, ambos falavam inglês, e o papo pode se desenrolar quase normalmente nesta língua.

Sabe-se que lá pelas tantas, já descontraído o japonês foi indagado em inglês pela turca:

– Sir, do you have elections in Japan?
Ao que prontamente o “japa” respondeu:
– Yes, madam, evely molning.

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15 de agosto

Diga a uma mulher que ela é teimosa… ela vai negar até a morte.

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14 de agosto

Duas bichinhas chegam na venda do seu Manoel:
— Seu Manoel, me dá duas bananas, por favor?
— Duas bananas não posso vender, o mínimo são três!
— E agora? O que vamos fazer? — pergunta a outra bicha.
— Não faz mal, boba, a outra a gente come!

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