Zé Luís aguarda sua complicada cirurgia quando seu anestesista entra na sala com sua equipe.
Zé Luís engole em seco e pergunta:
“Por favor doutor, o senhor se importaria de me explicar como vai me anestesiar? Esta é minha primeira vez em uma cirurgia”.
“Claro”, diz o anestesista gentilmente, “não se preocupe, só uso os melhores medicamentos e tenho muita experiência em medir a quantidade certa. Você não sentirá nada e acordará sem qualquer efeitos colaterais.”
“Fantástico, obrigado, doutor”, diz Zé Luís.
“Claro”, disse o médico, “a propósito, qual é o seu plano de saúde?”
“Nenhum”, diz Zé Luís, “não tenho plano de saúde”.
“Ah, entendi”, diz o anestesista e então começa a contar:
“Um carneirinho, dois carneirinhos…”
Um caipira vai a um consultório médico e, meio sem jeito, ele fala:
— Dotô, o negócio não sobe mais. Já tomei de tudo quanto foi chá de pranta, mas não sobe mais memo.
— Não se preocupe, meu amigo. Vou te passar um medicamento que vai deixar você novinho em folha. São cinquenta comprimidos, um por dia.
— Mais dotô, eu sou um home simpris da roça. Só sei conta inté deiz nos dedos e mais nada.
— Não tem problema. Vá à papelaria, compre um caderno de cinquenta folhas. Cada folha um comprimido. Quando o caderno acabar, você já estará curado. A receita está aqui.
— Brigado dotô. Vô agora memo compra o tar caderno. Logo que saiu do prédio, avistou uma papelaria ali perto. Ele entrou e foi atendido por uma moça.
— Boa tarde, moça. Eu precisava de um caderno de cinquenta fôia.
— É brochura?
— Que médico das língua grande! Já andou espaiando meu pobrema por aí…