Um agente da Brigada de Trânsito manda parar um condutor por excesso e
velocidade.
Posso ver a sua carta de condução?
Não tenho. Foi suspensa na minha última contra-ordens ação.
Posso então ver o registo de propriedade do veículo?
O carro não é meu. Roubei-o.
O carro é roubado?
Sim, é verdade. Mas agora que penso nisso, acho que vi o registo de Propriedade no porta-luvas quando lá meti a minha pistola…
Está uma arma no porta-luvas?
Sim. Coloquei-a lá depois de matar a dona do carro e ter metido o corpo dela no porta-bagagem.
Está um CORPO na BAGAGEIRA???
Sim senhor.
Ao ouvir isto, o agente chama imediatamente o seu superior. O carro foi rapidamente cercado por um cordão policial e o capitão aproximou-se do veículo para controlar a situação.
Senhor, posso ver a sua carta de condução?, diz o superior.
Claro, aqui está ela. (A carta é válida).
A quem pertence este veículo?
É meu, seu guarda. Aqui tem o registo de propriedade. (O carro é, de facto, do condutor).
Fazia-me o favor de abrir o seu porta-luvas lentamente para eu verificar se lá se encontra uma arma dentro?
Sim senhor. (O porta-luvas está vazio)
Podia abrir o porta-bagagem do seu veículo, por favor?
Sim senhor. (Não tem corpo nenhum)
Não compreendo. O agente que o mandou parar disse que você afirmou não ter carta de condução, ter roubado o carro, ter uma arma no porta-luvas e um corpo no porta-bagagens.
Ah, claro. E aposto que o mentiroso também lhe disse que eu ia em excesso de velocidade, certo?
Largado por Zoto | largados comentaram ( 2 ) | Visualizações: 623
fevereiro 1st, 2019 at 9:46
Falou.
fevereiro 1st, 2019 at 21:27
Advogado do Fluminense.