5 de fevereiro

Largado por Zoto | largados comentaram ( 11 ) | Visualizações: 464


11 respostas para “TRIBUNA LIVRE”

  1. Piteco disse:

    M.T. clama,baba e mama em seu first black man.

  2. Máximo Ternura disse:

    Pelo visto consertou a tecla espaço.

  3. Piteco disse:

    “ricos demais para serem pobres e pobres demais para serem ricos”,
    Quer-dizer,.classe-C

  4. Piteco disse:

    Alô….
    Oi,M.T.aqui-é-o-grosso,estou-indo-aí-no-teu-trabalho,com-o-betinho,já-estamos-quase-chegando-contei-tudo-pra-ele-sobre-o-nosso-caso.
    Ih,agora,quem-poderá-me-ajudar,oque-eu-vou-fazer-vou-negar,ou-assumo,que-dei-pro-Grosso,eita-dúvida-cruel…-Qual-será-a-reação-do-betinho.
    Que-vergonha,se-der-arranca-rabo,meus-colegas-vão-saber-que-eu-solto-a-franga.]
    Quero-morrer.

  5. Zoto disse:

    BLOCO DOS DESMASCARADOS
    Com o auxílio luxuoso do pandeiro de Temer que, na comissão de frente, dá o ritmo e o compasso para Torquato Jardim e Fernando Segóia, este é o ano em que as forças ocultas dos três poderes constituídos, mais o 4º poder instituído em forma de mídia de tudo que é tipo e feitio, impressa, falada, televisada, virtual, desvirtuada vão fazer um Carnaval para acabar com a Lava-Jato.

    Aqui, a gente relembra, só para que se saiba de onde vem o conféti, a serpentina e o lança-perfume lista dos políticos desmascarados nos desfiles de processos do Bloco Petrolão:

    Travestidos de Senadores

    Renan Calheiros (PMDB-AL)
    Gleisi Hoffmann (PT-PR)
    Lindbergh Farias (PT-RJ)
    Edison Lobão (PMDB-MA)
    Fernando Collor (PTB-AL)
    Humberto Costa (PT-PE)
    Ciro Nogueira (PP-PI)
    Benedito de Lira (PP-AL)
    Gladison Cameli (PP-AC)
    Romero Jucá (PMDB-RR)
    Antonio Anastasia (PSDB-MG)
    Valdir Raupp (PMDB-RO)

    Fantasiados de Deputados:

    Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
    Simão Sessim (PP-RJ)
    Vander Loubet (PT-MS)
    Aníbal Gomes (PMDB-CE)
    Arthur Lira (PP-AL)
    José Otávio Germano (PP-RS)
    Luiz Fernando Ramos Faria (PP-MG)
    Nelson Meurer (PP-PR)
    Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
    Eduardo da Fonte (PP-PE)
    Dilceu João Sperafico (PP-PR)
    Jeronimo Goergen (PP-RS)
    Sandes Junior (PP-GO)
    Afonso Hamm (PP-RS)
    Missionário José Olimpio (PP-SP)
    Lázaro Botelho (PP-TO)
    Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
    Renato Delmar Molling (PP-RS)
    Roberto Pereira de Britto (PP-BA)
    Waldir Maranhão Cardoso (PP-MA)
    Roberto Balestra (PP-GO)
    José Mentor (PT-SP)

    Outros políticos carnavalescos:

    João Leão (PP-BA)– ex-deputado federal
    Mário Negromonte (PP-BA) – ex-deputado federal
    Roseana Sarney (PMDB-MA) – ex-governadora do Maranhão
    João Pizzolati (PP-SC) – ex-deputado federal
    Cândido Vaccareza (PT-SP) – ex-deputado federal
    Roberto Teixeira (PP-PE) – ex-deputado federal
    Luiz Argôlo (SD-BA) – ex-deputado federal
    José Linhares (PP-CE) – ex-deputado federal
    Pedro Corrêa (PP-PE) – ex-deputado federal
    Pedro Henry (PP-MT) – ex-deputado federal
    Vilson Luiz Covatti (PP-RS) – ex-deputado federal
    Carlos Magno (PP-RO) – ex-deputado federal
    Aline Correa (PP-SP) – ex-deputado federal

    Não políticos, só momescos:

    Fernando Antonio Falcão Soares (Fernando Baiano)
    João Vaccari Neto – tesoureiro do PT

    Sanatório da Notícias

  6. Piteco disse:

    Iteressante-o-dos-52milhões-prestes-a-ser-solto-não-está-no-Bloco.

  7. Zoto disse:

    6 ► Essa matéria é de 27 DE JAN. DE 2018 Não chega a ser da idade da pedra, como o Piteco, mas é matéria que embrulhava peixe no tempo do Risadinha.

    Tem atéquem já sonhou com o Próprio.

  8. zag disse:

    ihhhh… belo final 🙂

  9. Joelmo disse:

    Piteco continua charmoso, solteirão e irressistível nos olhos da THuga.

  10. Joelmo disse:

    Recaída – Crônica de Luis Fernando Veríssimo

    A proposta era simples. Cláudia acompanharia João Carlos numa visita à casa dos seus pais, na cidadezinha onde nascera, e seria apresentada como sua namorada. Alguém o tinha visto no Rio e chegara à cidadezinha com a notícia de que ele era gay. Ele precisava provar que não era gay.

    Mas você não tem uma namorada de verdade? – perguntara Cláudia

    – Por que eu?

    Porque eu sou gay. Não tenho namorada. Tenho namorado. O nome dele é Roni. Não posso aparecer lá com o Roni.

    Mas ninguém liga pra isso, hoje em dia. Liga?

    Na minha cidade, na minha casa, ligam.

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    Cláudia hesitara. Quase não conhecia João Carlos. A ideia de passar o Natal e o ano-novo com um quase desconhecido, na casa de uma família totalmente desconhecida, numa cidadezinha inimaginável, não a atraía. Se bem que… Poderia ser divertido. O João Carlos não era antipático. E os dois se fingindo de namorados, enganando todo o mundo… Ela não tinha outros planos para o fim do ano. Nenhum desfile agendado. Seria divertido. Topou.

    No aeroporto, antes de embarcarem, João Carlos se despediu de Roni com um beijo prolongado e disse para ele não se preocupar.

    Não vá me ter uma recaída… – disse Roni, indicando Cláudia.

    Pode deixar – disse João Carlos. – Não há perigo.

    Os três riram muito.

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    Ao churrasco na casa dos pais de João Carlos, na primeira noite, veio gente de toda a região, parentes e amigos e até alguns que ninguém conhecia, para ver a namorada carioca. A notícia de que Cláudia era, além de carioca, uma bela mulher, uma modelo, se espalhara rapidamente e todos queriam vê-la, e ouvi-la, e dizer “O Joãozinho, hein? Quem diria”. Os dois tinham dormido em quartos separados, João Carlos no seu quarto antigo, Cláudia com a irmã dele. A mãe do João Carlos, que via novela e sabia que aquilo era comum, não se importaria se os dois dormissem juntos, mas “O seu pai, sabe como é…”. Eles sabiam como era. Não dormiam juntos, mas passavam o tempo todo se acariciando e se beijando, em casa e na rua. Provando para a cidade inteira que aquele boato de que o João Carlos tinha desandado no Rio era invenção, pura invenção. Gostava de mulher. E, a julgar pela Cláudia, gostava de grandes mulheres!

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    Foi na noite de ano-bom, depois de muito frisante no clube, depois de se abraçarem e se beijarem apaixonadamente à meia-noite para todos verem, que os dois chegaram em casa e não foram cada um para o um quarto, foram para o quarto do João Carlos, quem diria, onde se amaram durante toda a madrugada, tentando não fazer muito barulho. E de manhã, suas pernas ainda entrelaçadas com as de Cláudia, João Carlos lamentou o acontecido, e disse “Bem que o Roni me avisou…”, e a Cláudia beijou a ponta do seu nariz e disse: Pronto, pronto.

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    Voltaram para o Rio no dia 2, o João Carlos silencioso no ônibus e no avião, com cara de culpa, depois de pedir à Cláudia que em hipótese alguma comentasse a sua recaída para quem quer que fosse senão o Roni ia acabar sabendo, e a Cláudia silenciosa, com o secreto orgulho de ser tão desejável, tão mulher, que provocara a recaída fatal do João Carlos, depois de prometer que não contaria nada a ninguém, que aquilo ficaria entre os dois, só entre os dois, para sempre.

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    Ainda ontem a Cláudia encontrou o Roni e perguntou pelo João Carlos e o Roni disse:

    Quem?!

    O João Carlos. Seu namorado.

    Ah, é. Está bem. Muito bem. Quer dizer. Olha aqui… Esse negócio de namorado…

    Você também mal conhecia o João Carlos. Não é?

    É. Eu…

    Ele pediu para você fingir que era o namorado dele.

    É

    O seu nome nem é Roni.

    Não.

    Cláudia sorriu. Pensando: se o João Carlos tivesse me pedido, honestamente, sem mentir, sem encenação, topa ou não topa, eu teria topado?

    Provavelmente não. Uma mulher como eu? Provavelmente não.

    O falso Roni tinha chegado mais perto e estava dizendo:

    Olha, eu também não sou gay. E se quiser, posso provar.

    Cláudia se afastou, ligeiro. Pensando: ô raça, essa masculina!
    L.F.Veríssimo.

  11. Máximo Ternura disse:

    Gostou, Pity?

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