Duas senhoras idosas estavam tomando o café da manhã num restaurante.
Ethel notou alguma coisa engraçada na orelha de Mabel e disse:
– Mabel, você sabe que está com um supositório na sua orelha esquerda???
Mabel respondeu:
– Heim?? Fala mais alto que não estou escutando bem!
– VOCÊ ESTÁ COM UM SUPOSITÓRIO ENFIADO NA ORELHA!!
– Eu tenho um supositório na minha orelha??
Ela o puxou, olhou para ele e então disse:
– Ethel, estou feliz que você tenha visto… Agora acho que sei onde encontrar meu aparelho auditivo…
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Os dois compadres de uma cidadezinha do interior encontram-se para uma pescaria.
– Então cumpade, tá animado? – pergunta o primeiro.
– Eu tô, home! Ô cumpade, pro mode quê tá levano essas duas sacola?
– É que tô levano uma pingazinha, cumpade.
– Pinga, cumpade? Nóis num tinha acertado que num ia bebê mais?!
– Cumpade, é que pode aparecê uma cobra e picá a gente. Aí nóis desinfeta com a pinga e toma uns gole que é pra mode num sinti a dô.
– Bão!!!…. e na outra sacola, o qué qui tá levano?
– É a cobra, cumpade. Pode num tê lá, né?
O pai chamou o namorado da filha pra uma conversa séria:
– Então, quais os seus planos?
E o rapaz:
– Sou estudante de teologia.
– Legal… Mas o que fará para proporcionar um bom lar á minha filha?
– Vou estudar e Deus proverá!
– E como vai criar seus filhos?
– Deus proverá.
Os dois saíram do gabinete e a mãe perguntou ao marido:
– Como foi?
– Ele não tem dinheiro nem perspectiva de emprego. Mas, por outro lado, pensa que sou Deus!
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Num certo dia o cavalo torceu a perna e não andava. O Fazendeiro, dono do cavalo, chamou o veterinário.
O tal veterinário, examinou apalpou, passou uma pomada e sentenciou:
– Se ele amanhã não levantar terá que ser sacrificado!
O porco, grande ammigo do cavalo, escutou e correu a avisar o cavalo:
– Amigão! Levanta véi, senão vão te matar amanhã.
O cavalo, mais que rapidamente levantou!
O Fazendeiro bem cedinho viu seu cavalo em pé e ficou tão contente que resolveu comemorar:
– Vamos fazer uma festança, chamem todo mundo da fazenda que vamos assar o porco para comemorar.
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O cara chegou no bar e gritou:
– Me vê uma pinga aí!
O balconista encheu o copo e advertiu:
– Aqui, todo mundo que toma pinga joga um pouco no chão e oferece pro santo!
O freguês deu uma banana com o braço.
– Pro santo eu dou uma banana!
No mesmo instante, o braço do cara endureceu de tal forma que não se mexia.
– O que aconteceu? – gritou o homem, desesperado.
– O senhor ofendeu o santo e ele o castigou. Mas como é a primeira vez que o senhor
vem ao bar, vou resolver isso.
O balconista chamou todos os fregueses e pediu que rezassem. O braço do sujeito
foi voltando ao normal.
Um velhinho viu tudo e ficou impressionado. Foi ao balconista e pediu uma pinga.
Tomou tudo de uma vez. O balconista perguntou:
– E pro santo?
O velhinho abaixou as calças e tirou o danado pra fora:
– Aqui pro santo, ó!
O danado endureceu na hora.
O velhinho sacou uma arma e gritou:
– Se alguém rezar aqui, eu mato!
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Um paulista deixou as ruas chuvosas de São Paulo para umas férias no Rio de Janeiro.
Sua esposa estava viajando a negócios e estava planejando encontrá-lo no dia seguinte.
Quando chegou ao hotel resolveu mandar uma mensagem para o celular de sua mulher, mas como não inseriu o DDD acabou enviando para um celular local que pertencia a uma senhora cujo marido havia morrido na semana anterior.
Quando leu a mensagem a senhora deu um grito de profundo horror e caiu dura no chão.
Ao ouvir o grito, sua família correu para o quarto, mas já era tarde, ela estava morta. Em suas mãos o celular onde se podia ler a mensagem:
“Querida, acabei de chegar. Foi uma longa viagem. Apesar de só estar aqui há poucas horas, já estou gostando muito. Falei aqui com o pessoal e está tudo preparado para sua chegada amanhã. Tenho certeza que você também vai gostar. Beijos do seu eterno e amoroso marido”.
“PS: Está fazendo um calor infernal aqui!!!”
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Uma mulher idosa contrata um pintor para pintar seu retrato. Ela pede:
– Por favor, eu gostaria que o senhor acrescentasse no retrato um par de brincos suntuosos com rubis e diamantes, um colar de diamantes e safiras, uma pulseira com rubis enormes e muitos anéis com pedras preciosas.
– Mas a senhora tem essas jóias?
– Não. Mas se eu morrer antes de meu marido ele vai querer casar de novo e eu estou curtindo a idéia da nova mulher dele revirar a casa de cabeça para baixo para encontrar essas jóias!
O fazendeiro estava pagando quinhentos reais pra quem conseguisse pegar a onça que tava comendo os bezerros da fazenda.
Apresentou-se o Cumpadi e foi se oferecendo pro serviço.
Magrinho, sandália japonesa, chapéu de palha, lá foi ele fazenda a dentro.
Certa hora deu de cara com a pintada. Danou-se a correr, e a onça atrás.
O fazendeiro, sentado na varanda, quando o Cumpadi chegou correndo e perseguido pelo felino.
Por sorte, na hora que a onça deu o bote, tropeçou na sandália e caiu.
A onça voou por cima e caiu no terreiro, bem em frente a porta do fazendeiro.
Cumpadi, grande caçador de onça, saiu em disparada gritando pro fazendeiro:
– Segura essa aí, que eu vou buscar outra!
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O avô observa o neto brincando no quintal e vai perguntar o que é que ele está fazendo.
O neto diz:
– Enfiando as minhocas de volta para a toca delas…
– E como é que você consegue, meu neto, o bicho é todo molenguento?…
– É segredo, vô!
– Te dou dez reais para você me ensinar a fazer isso.
– Bem, eu passo cola de madeira, espero secar esticando a minhoca… aí é só colocar no buraco.
– Toma os dez reais.
No dia seguinte o avô chega para o neto, tira dez reais do bolso e dá na mão do neto.
– Tá ficando esquecido, vô? O senhor já me deu os 10 reais.
– Eu sei. Esses 10 foi a tua avó que mandou…
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Lembro bem do dia em que a compra de um modem full-duplex se tornou necessária para manter a comunicação com o servidor do Largado:
– Professor, precisamos de um modem.
– O que você sugere?
– Sugiro um de 33600 para ser mais eficiente.
– Você tá louco… esse é muito caro!
– Tudo bem, podemos comprar o de 28800 profe.
– Continua caro! Qual é o mais barato?
– Existe o de 2400, mas já está difícil de achar… (já quase explodindo..)
– OK! – faz um cheque de R$2400,00 que eu assino!
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Perto do Mercado na Praça Raul Soares, em Belzonti, um bebê cai da janela de um prédio.
Uma loira que ia passando pela calçada vê o nenenzinho se precipitando velozmente em direção ao solo e imediatamente sai correndo em disparada, colocando-se bem debaixo do bebê, a tempo de ampará-lo em seus braços, conseguindo assim salvar a criança.
A loira é aplaudida por todos que assistiram à cena. Um senhor não se contém e a elogia:
– Puxa, parabéns! Que reflexo maravilhoso!!!
A loira:
– Gostou? É Wellaton!!! Comprei de um vendedor de Jequiti.
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Um sujeito bate à porta e uma distinta senhora o atende.
– Bom dia, a senhora tem filhos?
– Não senhor.
– Tem cachorro ou gato?
– Não senhor.
– Tem rádio ou auto-falante potente?
– Também não.
– Toca algum instrumento?
– Não… Mas será que eu posso saber por que tantas perguntas? O senhor é fiscal? Trabalha no CENSO de ridículo?
– Não, minha senhora, perdão deixe-me apresentar, Sergio Atallah. É que eu estou interessado em comprar a casa ao lado!
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Joãozinho sempre foi um garoto muito levado e por isso a professora sempre pegava no seu pé. Certo dia, a professora argüía os alunos:
– Mariazinha, do que você mais gosta?
– Chocolate – respondeu a gordinha.
– E você Zequinha?
– De videogame, professora!
Aí ela virou pro Joãozinho:
– E você menino… De que que você mais gosta?
Com a cara mais limpa ele respondeu:
– De Tu professora!
A professora, emocionada, interrompeu a aula e levou Joãozinho pra cantina querendo lhe oferecer alguma coisa:
– O que você vai querer, Joãozinho?
Ele disse:
– Tota-Tola.
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De manhã, o pai bate na porta do quarto do filho:
– Acorda, meu filho. Acorda, que está na hora de você ir para o colégio.
Lá de dentro, estremunhado, o filho respondeu: – Pai, eu hoje não vou ao colégio. E não vou por três razões: primeiro, porque eu estou morto de sono; segundo, porque eu detesto aquele colégio; terceiro, porque eu não aguento mais aqueles meninos.
E o pai respondeu lá fora:
– Você tem que ir. E tem que ir, por três razões: primeiro, porque você tem um dever a cumprir; segundo, porque você já tem 45 anos; terceiro, porque você é o diretor do colégio.
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Um gaúcho se encontra com o outro:
– Barbaridade, tchê. Estou voltando de São Rafael do Descampado! Que cidade, piá!
– Gostou?
– Gostei nada. Lá só tem prostituta e jogador de futebol.
– Pera lá, vivente. Minha mãe vive lá!
– Ihhh, rapaz, tá jogando um bolão!
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