
Pangeia foi uma colossal massa terrestre, sólida, que formou um único continente, quando todos os continentes estavam unificados devido à movimentação das placas tectônicas.
A fusão deste megacontinente resultou da colisão entre dois grandes continentes, o Laurásia situado no Hemisfério Norte e o Gondwana localizado no Hemisférico Sul.No entanto, algumas questões importantes sobre o momento temporal da colisão continental entre Laurásia e Gondwana e a configuração final do Pangeia ainda permaneciam sem resposta. Mas existe agora um amplo consenso de que a Pangeia é apenas o mais recente de uma série de supercontinentes cuja fusão e dispersão pontuaram a história da Terra. Um artigo publicado em fevereiro de 2020 no jornal Scientific Reports apresentou o “elo perdido” da colisão entre os continentes Laurásia e Gondwana, que foi essencial para entender o momento e as condições em que o supercontinente Pangeia foi formado. Este estudo foi conduzido pelo paleontólogo português Pedro Correia do Instituto das Ciências da Terra da Universidade do Porto e pelo geólogo Brendan Murphy da Universidade St. Francis Xavier, no Canadá .No artigo, os autores apresentam as primeiras evidências paleobotânicas, biostratigráficas, paleoambientais e paleoclimáticas de uma ligação geográfica entre os montes Apalaches na costa leste dos EUA
e a Península Ibérica que ocorreu no Pensilvánico Superior do período Carbonífero, há cerca de 307 a 299 milhões de anos.“Estas evidências implicam que as massas terrestres antigas da Laurentia e Ibéria estavam geograficamente conectadas durante o processo final de amalgamação [fusão] da Pangeia e permite confirmar qual era a sua configuração quando se começou a decompor há 200 milhões de anos”, explica Pedro Correia.Embora a existência da Pangeia seja uma pedra angular da geologia, muito se debate acerca da sua configuração, assim, surgiram duas configurações hipotéticas principais: Pangeia-A (proposta pelo meteorologista e geofísico alemão Alfred Wegener em 1912) e Pangeia-B (configuração baseada em dados paleomagnéticos, apresentados por Edward A. Irving num artigo da Nature de 1977). Fonte: NatGeo
Largado por Máximo Ternura | 1 largado comentou | Visualizações: 656
julho 12th, 2021 at 10:34
Imagina-se a áfrica separando-se da américa
evidenciado pelos mapas atuais.