O pai da loira morreu. A amiga da loira, Ana Paula, foi chamada para ajudar a cuidar dos preparativos.
– Patrícia, seu pai não pode ser enterrado com esta roupa. Vá comprar um terno para ele.
– Amiga, eu não tenho dinheiro!
– Não tem importância. Eu pago.
E lá se foi a loira em busca de um terno para enterrar seu genitor. Feito isto, após o enterro, ela procurou a amiga:
– Preciso de dinheiro para pagar o terno.
– Quanto é?
– Duzentos reais.
Ela deu o dinheiro como prometeu.
Passou um mês e a loira a procurou novamente.
– Preciso de dinheiro para pagar o terno.
– Quanto é?
– Duzentos reais.
Por ter prometido, a amiga não questionou e deu a grana. Mais um mês se foi e a loira voltou a procurar a amiga.
– Preciso de dinheiro para pagar o terno.
– Patrícia, em quantas prestações você comprou este terno?
– Heloooouuuuu. Nenhuma… é que o terno era muito caro, então ao invés de comprar, eu aluguei.

*

– Seu dia parece horrível!
– E foi mesmo, rapaz. Hoje cheguei em casa e descobri que meu irmão mais novo é gay.
O homem, entristecido, paga a conta e vai embora.
No dia seguinte, lá está ele novamente.
O garçom vai em sua mesa e lhe oferece uma cerveja e ele aceita. Novamente triste, diz para o garçom:
– Pois é, rapaz, descobri que meu irmão mais velho é gay.
– Puxa, que pena! – diz o garçom.
Novamente o cara toma a cerveja, paga a conta e vai embora. No dia seguinte lá está ele de novo.
– Você aqui de novo? – disse o garçom – me conte o que está acontecendo que eu vou pegar as cervejas.
– Não precisa pegar cerveja – disse o rapaz – eu voltei aqui, dessa vez, só para te ver!

*

O rapaz apaixonado diz para sua amada:
– Eu posso não ser rico, não ter dinheiro, apartamentos de luxo, carros importados ou viver viajando para o exterior, como o meu amigo Maringá, mas te amo muito, você é minha vida.
Ela o observa, com lágrimas nos olhos. Então o abraça e diz bem baixinho no ouvido dele:
– Se você me ama de verdade me apresenta seu amigo Maringá.

*

O sujeito foi fazer exame de próstata e levou uma arma consigo.
Quando ele olhou pro médico, um negão de dois metros e dez de altura e viu a grossura descomunal dos seus dedos, sacou a arma.
— Meu senhor! O que é isso? — exclamou o médico, assustado. — Guarde essa arma!
— Calma, doutor… Eu só vou deixar a arma aqui na mesa enquanto o senhor faz o exame.
— Mas por que você trouxe uma arma pro exame? Você é policial? Segurança?
— Não, doutor… Eu só queria pedir uma coisa pro senhor…
— O que é? — perguntou o médico, preocupado.
— Se eu tiver qualquer demonstração de alegria o senhor me dá um tiro?

*

– Doutor, sexo anal engravida?
– Claro que sim! Como a senhora acha que nascem os políticos?

*

A filha de pais separados faz 18 anos e o pai está todo feliz por emitir o último cheque da pensão que paga à ex-mulher.
Então ele encontra com a filha, faz o cheque e pede que ela lhe conte a cara da mãe, ao dizer-lhe que é o último cheque que ela verá da parte dele.
A filha entrega o cheque à mãe e volta para a casa do pai para lhe dar a resposta.
– Diga filha, qual foi a reação dela? – pergunta ele, curioso.
– Nenhuma, ela só mandou dizer que você não é o meu pai.

*

O bêbado foi batizado, mergulhado 3 vezes na água, e em seguida o pastor diz:
– Agora você é uma nova criatura. O antigo Erismar não mais existe. Também não existe mais nada de álcool em sua vida. Seu novo nome é Tiago.
Feliz, o sujeito voltou para casa, foi direto à geladeira, pegou uma garrafa de cerveja, mergulhou-a 3 vezes em água e disse:
– Agora você é uma nova criatura. A velha cerveja não mais existe. Seu novo nome é suco de laranja.

*

Zoto e Magnólio conversando:
– Então Mag, o que você gostaria que as pessoas falassem no seu velório?
– Ah, que fui um grande homem, honesto, honrado, apaixonado pelos animais e um grande amante para as mulheres. E você Zoto?
– Eu gostaria que dissessem apenas – olhem, ele está se mexendo!

*

No restaurante, Manoel se abre para o seu melhor amigo:
– Eu sou o gajo mais feliz do mundo! A minha mulher me ama de verdade!
– Ora pois – estranha ele – E por que você está falando isso justo agora?
– Ah, ontem eu fiquei de cama por causa de uma gripe forte e ela me surpreendeu!
– Continuo sem entender…
– Calma, deixa eu terminar! Ela estava tão feliz de eu estar em casa que não conseguia se conter! Pra qualquer pessoa que batia a nossa porta, até pro carteiro e pro leiteiro, ela gritava, cheia de entusiasmo:
– O meu marido está em casa! O meu marido está em casa!

*

Um ouvinte escreve para o programa de rádio que dá conselhos matrimoniais e pede ajuda ao locutor / conselheiro, Alcemar.
“Sou casado há alguns anos, porém nos últimos meses nossa relação não anda bem. Minha esposa está distante de mim, constantemente chega tarde, diz que está fazendo hora-extra, vive no celular. Resolvi investigar.
Descobri que ela não está fazendo hora-extra. Um dia resolvi seguir o carro dela na saída do seu trabalho. Ela dirigiu por um tempo, até que parou atrás de um outro carro. O motorista desceu e era um colega dela, que trabalha na mesma empresa. Ele chegou no carro dela, embarcou, rolou uns beijos e abraços e os dois saíram em direção ao local onde ficam os motéis da cidade.
Porém, quando fui segui-los, meu Opala 250S, três carburadores, escape direto, se recusou a ligar e eu os perdi de vista.
E agora Alcemar? Fica a pergunta para você, será que o problema é a vela, o distribuidor ou a bobina?”

*

Marido chega em casa, indignado, e diz para a esposa:

– Encontrei aquele babaca do segundo andar se gabando de ser o maior garanhão. Sabe o que ele me disse? Que já comeu todas as mulheres aqui do prédio, menos uma.

E a esposa, prontamente, responde:

– Ah! Deve ser aquela nojentinha do sexto andar…
***

Nos EUA fabricaram uma máquina que pega ladrões.

Testaram em New York, em 5 minutos a máquina apanhou 350 ladrões.

Levaram para a China, em 3 minutos a máquina apanhou 1.500.

Na África do Sul, em 2 minutos a máquina apanhou 500 ladrões.

Trouxeram para Brasília. Em 1 minuto, roubaram a máquina!
***

O cara casou 4 vezes.

Levou chifre com as 4

Cansado, mandou fazer uma mulher de madeira…

O cupim comeu!

Corno é sempre corno.
***

*

Numa certa altura do julgamento, curioso, o juiz do caso pergunta ao réu:

-como conseguiu entrar numa casa gradeada e tirar todos os bens?

O ladrão, com semblante de expert responde irônico: Ora senhor juiz, eu vim aqui conduzido para ser julgado pelos crimes que cometi e não para ensinar-lhe minha profissão.

*

Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:

-Viram teu marido entrando num motel.

A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de espanto,durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.

– Quando? Onde? Com quem?

– Ontem. No Discretíssimu’s.

– Com quem? Com quem?

– Isso eu não sei.

– Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?

– Não sei, Lu.

– Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.

Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou por quê.

– Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!

– Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. – Discretíssimu’s! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.

– Pois então?

– Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.

– Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!

– Mas elas não sabem disso!

– Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?

– Vou!

Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:

– Acabo de receber um telefonema – disse.

– Era o Dico.

– O que ele queria?

– Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.

– O quê?

– Você foi vista saindo do motel Discretíssimu’s ontem, com um homem.

– O homem era você!

– Eu sei, mas eu não fui identificado.

– Você não disse que era você?

– O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?

– E então?

– Desculpe, Lurdes, mas…

– O quê???

– Vou ter que te dar uma surra…

(Luis Fernando Veríssimo)